quem leva melhor em finais e como decisões viraram memes e zoações




Botafogo


e


Flamengo


disputam uma final após 15 anos, neste domingo (2), pela


Supercopa do Brasil


. O duelo, marcado para o Mangueirão, às 16h (de Brasília), pode ser mais um daqueles que já foram eternizados no clássico.

Em toda a história, foram apenas

13

finais entre os rivais. O Flamengo levou a melhor em oito, contra cinco do Glorioso. No entanto, o placar é 2 x 2 para partidas inesquecíveis que foram além dos canecos conquistados e acabaram viram zoações entre os torcedores.

Empurrão e churrasco da discórdia

Para relembrar quatro decisões históricas entre as equipes, o

ESPN.com.br

entra na máquina do tempo e vai direto para 1989. Botafogo e Flamengo decidiam o Carioca daquele ano, com final feliz para os alvinegros. O gol histórico de

Maurício

rende reclamação e provocação até os dias de hoje.

Entre os rubro-negros, a bronca é de uma possível falta de Maurício em Leonardo. Com os alvinegros, até mesmo bandeiras do ’empurrão’ do ídolo no rival foram criadas e levadas para os estádios em dias de clássico. Nas arquibancadas, a torcida alvinegra canta, no meio de uma música provocativa ao Flamengo, a frase ‘O Mauricio te humilhou’.

O troco do Flamengo veio três anos depois, na única decisão nacional entre os times, em jogo válido pela final do Brasileirão de 1992. Destaques de cada time amigos fora das quatro linhas,

Renato Gaúcho

, na época alvinegro, e Gaúcho, centroavante rubro-negro, apostaram um churrasco. E a provocação iria além do pagamento. Quem perdesse o primeiro jogo teria que servir o amigo.

O Flamengo fez 3 a 0 no primeiro jogo. E Renato pagou a aposta, dias antes do segundo confronto. O evento revoltou Emil Pinheiro, presidente do Botafogo na época, que barrou Renato Gaúcho de disputar o segundo jogo. O atacante foi substituído por Vivinho, e o empate por 2 a 2 deu o título ao Flamengo. Renato se tornou ‘persona non grata’ no clube.

Criação do Chororô

Uma das cenas mais emblemáticas e surpreendentes da história do futebol brasileiro aconteceu em um Flamengo x Botafogo no ano de 2008. As equipes duelaram pela Taça Guanabara, com final feliz para os rubro-negros. Após a partida, alvinegros foram para a entrevista coletiva e chegaram a chorar reclamando da arbitragem.

No jogo seguinte do Flamengo na


CONMEBOL Libertadores


, no meio da semana,

Souza Caveirão

marcou um gol e comemorou chorando. Foi ali criado e eternizado o gesto do ‘chororô’.

Desde então, a torcida rubro-negra criou a música ‘E ninguém cala esse chororô’, em alusão ao cântico alvinegro ‘E ninguém cala esse nosso amor’. A bandeira de Souza comemorando em 2008 é presente nos estádios desde então.

Além do Caveirão, André Santos, em 2013,


Vinicius Jr.


, em 2018,


Gabigol


, em 2019, e


Bruno Henrique


, em 2023, também provocaram o Botafogo com o gesto.

Cavadinha para eternidade

Com o chororô entalado na garganta, além de um tri-vice no Carioca para o rival, o Botafogo entrou 2010 pressionado diante do Flamengo.

Campeão da Taça Guanabara, o Botafogo enfrentava o Flamengo precisando de uma vitória para dar fim ao jejum. E conseguiu em grande estilo.

Vitória por 2 a 1, com

Loco Abreu

sendo protagonista. Quando a partida estava em 1 a 1, o uruguaio foi para uma cobrança de pênalti e consolidou a sua loucura em campo. Emendou uma linda cavadinha que entrou para a história.

Loco Abreu se tornou um dos maiores ídolos do Botafogo após o golaço que castigou o rival na última final entre eles. Na mesma música em que cita Mauricio, os botafoguenses lembram em cântico o ‘Loco Abreu’.

Resta saber agora quem vai vencer no reencontro entre os rivais em uma decisão. O Flamengo é bicampeão da Supercopa e busca o tri, enquanto o Botafogo tenta o título inédito da competição.

Próximos jogos do Botafogo

Próximos jogos do Flamengo



Fonte: Netfla

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