CBF divulga áudio do VAR com pênalti polêmico em Flamengo x Corinthians

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou nesta segunda-feira o áudio da comunicação entre o árbitro

Ramon Abatti Abel

e a cabine do VAR, que foi comandada por

Rodrigo D’Alonso Ferreira

na partida entre

Flamengo

e

Corinthians

, que

terminou com a goleada por 4 a 0 para a equipe carioca.

O lance analisado foi a penalidade marcada no segundo tempo após toque de

Igor Coronado

em

Arrascaeta

dentro da grande área.

Na conversa, os responsáveis pela arbitragem de vídeo debatem sobre o impacto do contato do corintiano no pé do Flamenguista.

A decisão foi tomada por Ramon Abatti Abel após revisão na beira do gramado.

Veja abaixo a comunicação do VAR em Flamengo 4 x 0 Corinthians:

ÁRBITRO: “….passou no meio das canetas. Passou no meio das canetas. Passou e o jogador tem o contato”.
VAR: “…checando”.
VAR: “É um possível penal…”
AVAR: “Tem que avaliar se esse contato tem impacto. Esse contato tem impacto?”.
VAR: “Contato de jogo…”.
AVAR: “…perfeito”.
VAR: “Ele segue, põe a bola no meio das pernas e depois segue o movimento contrário. E não tem impacto nenhum”.
VAR: “Para mim ele põe o pé no chão ainda. Não é um movimento faltoso. Tem um contato mínimo no pé…ele segue e depois ele cai. Ele ainda põe o pé no chão”.
VAR: “Ramon, você viu que tem um contato mínimo de pé com pé?”.
ÁRBITRO: “Eu vi. Ele ocupa o espaço e depois tem um contato. Quer que eu vá ver, velho?”.
VAR: “Eu recomendo uma revisão. Quem encosta na bola é o atacante”.
ÁRBITRO: “Tem um calço nele. Configura o calço. Não acerta a bola”.
AVAR: “Avalia o impacto. Fala para ele avaliar o impacto”.
VAR: “Na verdade é para você avaliar o impacto, entendeu? Na hora que o atacante toma o calço, ele ainda põe o pé no chão. Porém, tem esse chute no pé dele”.
ÁRBITRO: “Tem. Jogador totalmente imprudente, chuta a bola e não acerta. Ele calça o adversário.
ÁRBITRO: “Jogador teria condição totalmente de seguir, pegar essa bola e seguir na jogada. Para mim é um calço imprudente. Vou voltar com tiro penal e sem cartão”.