Flamengo é comunicado de questão técnica que pode atrasar e encarecer obras de novo estádio; entenda


O Flamengo foi comunicado, nesta quarta-feira, de uma questão técnica que pode atrasar e encarecer obras de seu novo estádio. Isso porque o terreno do antigo Gasômetro, onde está prevista a obra da arena, ainda conta com estruturas importantes para o sistema de distribuição de gás, que precisam ser transferidas para viabilizar o projeto rubro-negro.

Dentre estas transferências está a da Estação de Regulagem e Medição (City Gate), que se encontra na área arrematada pelo Flamengo em leilão realizado em julho do ano passado. O conselho diretor da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa) diz que “o clube precisa resolver transferência” da infraestrutura do serviço de gás canalizado no terreno.

Luiz Eduardo Baptista, presidente do clube carioca, foi comunicado que a construção do estádio em São Cristóvão “está condicionada à definição de uma solução para transferência” da infraestrutura do serviço de gás canalizado.

Conforme o comunicado enviado ao presidente do Flamengo, a solução para o terreno deverá ser diretamente negociada entre o time rubro-negro e a Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro (CEG), que hoje é administrada pela empresa Naturgy, e mediada pela Agenersa e pelo Estado do Rio de Janeiro. A informação foi publicada inicialmente pelo site Tempo Real e confirmada pelo GLOBO.

No mês passado, o Flamengo, em uma carta assinada pelo ex-presidente Rodolfo Landim, subiu o tom após a Agenersa solicitar que o rubro-negro e a Naturgy dialogassem sobre os aspectos de segurança e os impactos relacionados à construção do estádio. O clube afirma que “não reconhece à Agenersa a atribuição e competência para estabelecer responsabilidades para o clube ou, ainda, condições ao uso do imóvel por ele adquirido”.

Posteriormente, a Agenersa, em carta enviada ao Flamengo, afirmou que “não tem qualquer interesse em prejudicar a expansão urbana da cidade do Rio de Janeiro, tampouco sua exploração econômica”. A agência garante que está apenas buscando garantir a segurança dos futuros frequentadores do local e da população em geral.

Em nota enviada ao GLOBO, a Agenersa informa que cabe a agência regular a adequação e a segurança do serviço público de distribuição de gás canalizado. Desta forma, a construção do estádio do Flamengo está condicionada à definição de uma solução para transferência que deve ser negociada entre o clube e a CEG.

Presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, herdará o projeto de construção do estádio, que andou de maneira decisiva na gestão de Rodolfo Landim, com a compra do terreno do Gasômetro, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Porém, o novo mandatário adota cautela com o que ele chama de “projeto da vida do clube” e não garante que ele esteja pronto até 2029.

Confira a nota da Agenersa enviada ao GLOBO

“A Agenersa informa que cabe a agência regular a adequação e a segurança do serviço público de distribuição de gás canalizado e portanto, a construção do estádio do Flamengo em São Cristóvão, no terreno do antigo Gasômetro, está condicionada à definição de uma solução para transferência que deve ser negociada entre o clube e a CEG (administrada pelo grupo Naturgy) e mediada pela Agenersa e pelo Estado do Rio de Janeiro.”



Fonte: Netfla

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