Flamengo justifica não assinatura de manifesto sobre racismo


A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) divulgou, nesta quinta-feira (20), uma nota de repúdio às declarações de Alejandro Domínguez, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Dos 17 clubes filiados à Libra, apenas o Flamengo não assinou a nota de repúdio. Ainda nesta quinta, a equipe Rubro-negro manifestou a ausência em nota publicada.

“O Flamengo luta contra qualquer forma de racismo e discriminação há muito tempo e reafirma seu compromisso no combate estrutural ao racismo no futebol e na sociedade. No entanto, entendemos que as relações institucionais com a Conmebol devam ser conduzidas pela CBF, entidade que representa oficialmente os clubes brasileiros nos torneios sul-americanos”, disse o clube no comunicado.

“O Flamengo tem plena consciência de sua enorme responsabilidade social e busca, todos os dias, ações estruturais que tragam impacto positivo real para o futebol e para a sociedade”.

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, disse que a Conmebol teve um “discurso adequado” e que “equipes não podem ser prejudicadas por ação de torcedores”. O posicionamento de Bap foi antes da fala de Alejandro Domínguez vir à publico.

Leia a nota do Flamengo na íntegra

O Flamengo luta contra qualquer forma de racismo e discriminação há muito tempo e reafirma seu compromisso no combate estrutural ao racismo no futebol e na sociedade. No entanto, entendemos que as relações institucionais com a Conmebol devam ser conduzidas pela CBF, entidade que representa oficialmente os clubes brasileiros nos torneios sul-americanos.

No Flamengo, o combate ao racismo vai muito além do discurso. Além do manual interno de Combate ao Racismo, finalizamos os ajustes jurídicos para incluir em nosso estatuto uma cláusula antirracismo. O Flamengo tem plena consciência de sua enorme responsabilidade social e busca, todos os dias, ações estruturais que tragam impacto positivo real para o futebol e para a sociedade.

Clube de Regatas do Flamengo



Fonte: CNN Brasil

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