O aguardado confronto entre Flamengo e Palmeiras, válido pelo Brasileirão, terminou com vitória rubro-negra por 3 a 2 no Maracanã, mas as decisões da arbitragem geraram intensos debates. A partida, que acirrou a disputa pela liderança do campeonato, com ambos os times agora empatados em pontos, teve lances cruciais revisados pelo árbitro de vídeo (VAR), e os áudios das conversas foram divulgados.
Um dos momentos mais questionados ocorreu logo aos três minutos de jogo. Gustavo Gómez, do Palmeiras, disputou uma bola aérea e alegou ter sofrido um empurrão de Jorginho. O árbitro principal, Wilton Pereira Sampaio, optou por não marcar a falta, decisão essa que foi corroborada pelo VAR, Caio Max. Segundo o áudio divulgado, o VAR considerou que “os dois braços estão estendidos e não faz a flexão com impacto para empurrão”.
Outra reclamação do Palmeiras se refere ao segundo gol do Flamengo, originado de um pênalti marcado após disputa entre Pedro e Bruno Fuchs. O lance começou com uma roubada de bola contestada pelo palmeirense Vitor Roque, que alegou falta. Na sequência, Pedro teria empurrado a marcação de Fuchs, ganhando vantagem para receber a bola e sofrer o pênalti.
O VAR analisou duas possíveis faltas na jogada. A primeira, na origem, foi descartada por não fazer parte da fase de ataque. Sobre o contato entre Pedro e Fuchs, o VAR concluiu: “O jogador defensor se coloca na frente do jogador atacante, que vai só se desvencilhar dele, acabam trombando e ele deixa o corpo cair. Depois ele comete o pênalti pisando no pé dentro da área. Pênalti confirmado”. A análise do VAR confirmou, portanto, a decisão de campo em relação ao pênalti.
Fonte: placar.com
